O inverno mal estreou e eletrodomésticos imprescindíveis também sofrem com faltas eventuais, nas redes da Capital, e crônicas, no Interior. O presidente da
Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas (FCDLs), Vitor Koch, informa que o suprimento de aquecedores, principalmente a óleo e elétrico, aparelhos de
ar-condicionado e os tradicionais fogões a lenha já é problema em muitas lojas. Fogão a lenha, com clientela no Interior, pode levar 30 dias para entrega. A
queda de temperatura bem mais cedo impulsiona a projeção da FCDL de crescimento de mais de 12% nas vendas no inverno de 2008 frente ao ano anterior. Os
valores dos produtos também favorecem o consumo. O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S), calculado pela Fundação Getulio Vargas (FGV), em Porto
Alegre, mostra deflação no segmento. Os preços de ar-condicionado caíram 5% desde janeiro. Já os dos aquecedores recuaram 1,74% no mesmo período. A
inexistência de aumentos e até queda, enquanto as vendas explodem, aquece ainda mais a procura, acrescenta o presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas
(CDL) da Capital, Vilson Noer.
A direção do fabricante de aquecedores eletroportáteis Cadence, com sede em Caxias do Sul, na Serra gaúcha, recusa novos pedidos desde o começo do mês. O
coordenador de marketing da empresa, Luciano Benedetti, contabilizou, na sexta-feira passada, as últimas 521 peças no estoque, todas reservadas para
encomendas programadas desde dezembro de 2007. Com clientela varejista no Sul e Sudeste do País, Benedetti explica que os aparelhos são montados na China, o
que inviabiliza a reposição de modelos até o final da estação. "Quem não se programou em dezembro do ano passado, ficou sem", lamentou o diretor de marketing
da empresa. O único consolo dos pretendentes é que o fabricante já está formando a lista para as encomendas de 2009. As redes Big e Nacional, do Wal-Mart
Brasil, registram o dobro da comercialização de aquecedores desde maio. A companhia foi precavida e reforçou os estoques para evitar desabastecimento.
Dezenas de formatos alternativos de áudio digital correm por fora para desbancar o MP3. Pelo menos um deles já é apontado por especialistas como um promissor desafiante: o MT9.
O Motion Pictures Experts Group, conhecido como MPEG, se reunirá nesta semana na Alemanha para considerar um novo formato digital de áudio, que poderia ser adotado como padrão internacional.
Desenvolvido pelo grupo sul-coreano Audizen, o formato MT9, conhecido comercialmente como Music 2.0, divide um arquivo de áudio em seis canais, como vocais e guitarras.
Os usuários que estiverem ouvindo a faixa poderão alterar o volume dos diferentes canais, como um produtor durante a mixagem, a ponto de poderem isolar cada item.
De acordo com o jornal "Korea Times", os inventores dizem que o novo formato substituirá o MP3 como padrão geral da música digital. Mas certas realidades do setor de música continuam a representar obstáculos ao novo padrão.
Da perspectiva técnica, substituir o MP3 por um novo padrão de música digital seria bastante fácil. Os comerciantes de arquivos digitalizados poderiam, em apenas alguns meses, atualizar todos os seus bancos de dados musicais sob o novo formato. Mas, para fazê-lo, eles teriam de convencer as gravadoras.
Os fabricantes de players de áudio, em especial a Apple, também teriam de começar a fazer produtos que aceitassem o novo formato. Um player de MP3 hoje dura, em média, de oito a 12 meses, de modo que substituir todos os aparelhos do mercado demoraria algum tempo.
As empresas de TV paga continuarão a cobrar pelo ponto extra a partir de segunda-feira (2/6), quando entra em vigor o novo regulamento para o setor, segundo a Associação Brasileira de TV por Assinatura (ABTA). No ano passado, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) chegou a anunciar que a cobrança deixaria de ser feita. Para o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), existe um sinal de que a agência está voltando atrás.
"O regulamento é bastante claro quanto à impossibilidade cobrança", disse Daniela Trettel (foto), advogada do Idec. "O que a gente vê é má-fé." O artigo 29 da resolução 488 da Anatel, que trata do assunto, diz "a utilização de ponto extra e de ponto de extensão, sem ônus, é direito do assinante, pessoa natural, independentemente do plano de serviço contratado". O artigo seguinte prevê que a empresa pode cobrar pela "instalação, ativação e manutenção da rede interna". As regras também prevêem que o assinante pode instalar ele mesmo ou contratar de terceiros a instalação do ponto adicional.
As empresas de TV paga interpretam o artigo 30 como uma garantia de que podem cobrar pelo ponto extra. Não pelo conteúdo, mas pela infra-estrutura. "O ponto extra continua a ser cobrado", afirmou Alexandre Annenberg, presidente-executivo da ABTA. "A redação das regras é que não ficou clara." Segundo ele, a rede interna do cliente faz parte da rede da operadora. "Existem diferenças entre uma rede inerte, como a telefônica, e uma ativa, como a de cabos.
Engenheiros da Universidade de Michigan desenvolveram um microprocessador que utiliza 30 mil vezes menos energia em espera e dez vezes menos quando em atividade que os demais microprocessadores.
O processador, chamado de Phoenix por seus criadores, estabeleceu uma nova marca de baixo consumo de energia e foi feito para ser usado em implantes médicos, controles de ambientes e equipes de vigilância.
Na teoria, a energia armazenada em uma bateria para relógio seria suficiente para manter o Phoenix em operação por 263 anos. O projeto foi dirigido por Scott Hanson, estudante de doutorado no Departamento de Engenharia Elétrica e Ciência de Computadores, que apresentará o desenho em 20 de junho no Simpósio do Instituto de Engenheiros Elétricos e Eletrônicos sobre Circuitos.
De acordo com a Universidade de Michigan, o Phoenix mede um milímetro quadrado, mesmo tamanho de sua bateria e é isto que diferencia a criação.
"Em muitos casos as baterias são muito maiores que os processadores que alimentam de energia e isto expande drasticamente o tamanho e o custo do sistema inteiro", disse David Blaauw, professor do Departamento de Engenharia Elétrica e Ciência de Computadores.
"Por exemplo, a bateria em um computador portátil é quase cinco mil vezes maior que o processador e fornece só poucas horas de energia", explicou. "O consumo baixo nos permite reduzir o tamanho da bateria e, em conseqüência, o tamanho de todo o sistema", disse Blaauw.
Um grupo de pesquisadores da Universidade de Michigan está testando o Phoenix em um sensor biomédico que controla a pressão ocular em pacientes com glaucoma. Outro uso possível é a mistura dos microprocessadores no concreto para ter informação sobre a integridade estrutural dos edifícios e pontes novas.
Para chegar a esse baixíssimo consumo de energia, os engenheiros do Phoenix se concentraram no modo de espera, que é a forma como os sensores passam mais de 99% de sua vida útil.
SÃO PAULO - Desde o primeiro dia de outubro, os consumidores do Estado de São Paulo que solicitarem a nota fiscal em suas compras terão a devolução de até 30% do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) recolhido pelos estabelecimentos comerciais.
Os restaurantes foram os primeiros incluídos no programa. Nos meses seguintes, de acordo com o cronograma de implantação (vide abaixo), ingressaram padarias, bares e lanchonetes, estabelecimentos relacionados à saúde, ao esporte e ao lazer, além do comércio relacionado a automóveis, motocicletas, combustíveis e barcos.
Em fevereiro, será a vez do comércio varejista de materiais de construção.
Estabelecimentos
Confira os tipos de estabelecimentos do comércio varejista que, em fevereiro, implementarão a Nota Fiscal Paulista:
. tintas e materiais para pintura;
. material elétrico;
. vidros;
. ferragens e ferramentas;
. madeira e artefatos;
. materiais hidráulicos;
. cal, areia, pedra britada, tijolos e telhas;
. materiais de construção não especificados anteriormente;
. materiais de construção em geral;
Cronograma
Até maio de 2008, outros tipos de serviços deverão implementar a Nota Fiscal Paulista, conforme o cronograma abaixo:
Cronograma
de Implantação |
|
Datas |
Atividades
Comerciais |
Outubro/2007 |
Restaurantes
|
Novembro/2007 |
Padarias,
bares e lanchonetes |
Dezembro/2007 |
Saúde,
Esporte e Lazer |
Janeiro/2008 |
Automóveis,
motocicletas, combustíveis e barcos |
Fevereiro/2008 |
Materiais
de construção |
Março/2008 |
Produtos
para casa e escritório |
Abril/2008 |
Produtos
alimentícios e farmacêuticos |
Maio/2008 |
Roupas,
calçados e acessórios |
Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo
Regras
Segundo o programa da Nota Fiscal Paulista, o consumidor deve solicitar o documento e fornecer o CPF ou CNPJ da empresa para ter direito à restituição dos créditos, após o estabelecimento comercial pagar o ICMS devido.
O consumidor poderá acumular os créditos obtidos e usá-los para abater o custo do IPVA (Imposto de Veículos Automotores), ou pedir que eles sejam depositados na conta-corrente ou poupança, creditados no cartão de crédito ou transferidos para outra pessoa.
O próprio cidadão terá de indicar à Secretária da Fazenda, por meio do site na internet (www.fazenda.sp.gov.br), como e onde ele quer utilizar o seu crédito. Para isso, basta cadastrar uma senha e consultar os valores pendentes e liberados. No mesmo site é possível ter mais informações sobre o projeto.
Para as compras efetuadas de janeiro a julho, o crédito poderá ser utilizado a partir de outubro do mesmo ano. Já para as compras realizadas de julho a dezembro, a utilização será em abril do ano seguinte. Entre os principais objetivos do programa, está a redução da carga tributária individual e da concorrência desleal, por meio do combate à sonegação e à comercialização de produtos ilegais.